No último Domingo dia 12, passei uma tarde na Bienal do livro.
Fazia uma tarde de muito calor e o ambiente estava muito abafado.Apesar da minha paixão por livros, confesso que não estava correndo atrás de novos lançamentos e Best-sellers.Confesso que na verdade, estava atrás de clássicos da Filosofia e da Literatura Universal.
Fazia uma tarde de muito calor e o ambiente estava muito abafado.Apesar da minha paixão por livros, confesso que não estava correndo atrás de novos lançamentos e Best-sellers.Confesso que na verdade, estava atrás de clássicos da Filosofia e da Literatura Universal.
Confesso que fiquei decepcionado com algumas coisas.Primeiro, acho salutar uma feira do livro com tamanha grandiosidade para a cidade de São Paulo. Mas logo de início podemos observar alguns aspectos negativos, e o primeiro que chamou minha atenção foi o preço do estacionamento, o estacionamento custava 20,00 reais.Bem, até aí tudo bem, um evento de tão grande porte deve atrair muita gente, e mesmo com um estacionamento tão grande, não haveria espaço para tantos carros se o preço fosse mais baixo. Digamos que o preço não é justo, mas podemos compreender o caso.( Além domais é necessário enfatizar que o evento disponibiliza ônibus gratuitos em determinadas estações do Metrô para facilitar o acesso ao evento).
Segundo aspecto, o preço da entrada, 12,00 reais a entrada, 6,00 reais mediante a apresentação da carteira de estudante.Você deve pensar que 12,00 reais é um preço barato, mas para o “povão” a coisa fica um pouco mais difícil. A Bienal não é justamente um evento que procura divulgar o hábito da leitura, a literatura, novos lançamentos etc...Façamos os cálculos se mais de 800 mil pessoas pagam 12,00 reais, os responsáveis pelo evento obviamente vão faturar, mas apenas a classe média poderá participar dessa festa.
Mas a maior decepção foi notar os preços dos livros, grande parte dos stands vendiam os livros exatamente com o mesmo preço que encontramos nas suas respectivas lojas, o que é lamentável.Na verdade, Livro ainda é artigo de luxo no Brasil, ainda é um produto extremamente caro. Eu acredito que num evento como esse no mínimo as editoras deveriam dar descontos de 30% a 40%, mas parece que a ganância fala mais alto, se essas pessoas parassem pra pensar , se abaixassem os preços de algumas publicações, talvez pudessem vender ainda mais e a demanda cobriria qualquer eventual prejuízo.
Enfim, pesquisei muito os preços, e consegui comprar algumas coisas interessantes com preços mais acessíveis, para economizar.Em um determinado Stand, vi um livro por 46,90 R$, em outro todos os livros custavam 10,00 reais.Claro que optei por essa segunda opção, e observei que esse é um dos stands que mais vendiam livros, havia até fila.Ambos os lados ficaram satisfeitos, os vendedores do Stand e os clientes. Mas esse Stand era uma exceção entre centenas com preços tão exorbitantes.
Finalmente, comprei alguns clássicos para enriquecer a minha vida e a minha Biblioteca. Cândido do Voltaire, finalmente comprei novamente Crime e Castigo do Dostoievski, uma versão em Inglês e outra em dois volumes em Português, a que eu tinha emprestei e nunca mais voltou.Comprei uma edição em capa dura dos Lusíadas, La Conscienza di Zeno do Italiano Ítalo Svevo, O Retrato de Dorian Gray do Oscar Wilde, e No Caminho de Swann de Marcel Proust ( Só clássicos).Em suma, pesquisando sem pressa, e sem preguiça para caminhar , mesmo sendo difícil é possível encontrar obras interessantes, com preços acessíveis, mas isso na Bienal não é uma regra, apenas uma exceção.
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